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abril 18, 2011

Sexy Bitch

Classificação e gênero
- ORIGINAL
- Yuri/Orange, P-17, Songfic, PWP
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Sexy Bitch

- Querida, ande logo! Vamos nos atrasar desse jeito. – a morena bateu na porta do banheiro onde sua companheira mais velha se enfurnara e não saíra mais – Gabriela!! – chamou mais alto com novos socos.
- Calma! Não agrida a pobre porta! Ela não tem nada a ver com isso. Pobrezinha... – ecoou a outra voz feminina de dentro do cômodo.
 - Gaby, vamos perder a reserva que você fez no restaurante. Já está em cima da hora.
Mariana pode ouvir a risada gostosa da namorada dentro do banheiro, deixando ainda mais confusa. Não entendia o que estava acontecendo. Haviam combinado de jantar aquela noite justamente para comemorarem seus três anos juntas. Era um dia importante para elas, pois depois do jantar pensavam em ter um momento particular entre elas em algum lugar diferente proposto por Gabriela.
Mais alguns segundos se passaram em silêncio enquanto ela estreitava os olhos e encostava o ouvido na porta, tentando decifrar o que ela fazia lá dentro. Distinguiu o borrifar de alguma colônia, o tampar de um batom e outro som característico de vidro sendo depositado na pia.
- O que você está aprontando afinal? – perguntou ao mesmo tempo em que a porta se abria e a figura da ruiva surgia atrás da mesma, com um sorriso diferente do normal.
Mariana cambaleou para trás e levou as mãos à boca, escondendo seu espanto e enrubescer instantâneo a despontar de suas maçãs até chegar à base do pescoço. Ela vestia uma lingerie extremamente sensual, tão vermelho quanto seus cabelos, com cinta de liga prendendo a calcinha de renda à meia fina. O corpete transparente realçava a beleza de suas curvas e o sutiã era tão pecaminoso que não vale à pena a descrição. Os seios fartos estavam esbeltos e juntos, parcialmente encobertos por um sobretudo vermelho e também transparente amarrado à cintura.
- Mas que...?
- Surpresa! – interrompeu a mulher mais velha enquanto colocava as mãos nos quadris e sorria ainda mais largo – Achou mesmo que um jantar compensaria toda a nossa falta de tempo nesses últimos dias? – Gabriela, ao segurar a mão da namorada, a guiou pelo quarto até sentá-la na cama, lançando-lhe um olhar misterioso e cheio de malícias – Tenho algo muito melhor para nós. Apenas fique calada e aproveite. – com um beijo suave nos lábios carnudos, ela se afastou.
Parou em frente ao mini system portátil e selecionou uma música que há tempos estava ensaiando justamente para o atual momento. O ritmo eletrônico soou pelo quarto e a ruiva fez questão de deixar tudo à meia luz, cobiçando um clima apropriado. Havia editado a melodia para ela se tornar mais longa do que o normal, tudo para que sua namorada pudesse aproveitar cada instante da deliciosa tortura.
Gabriela se aproximou da morena e postou-se à sua frente, se concentrando em pegar o tempo da música para então começar a mover os ombros. Cada gesto tinha um toque de malícia, principalmente quando tinha a intenção de remover cada peça de roupa. Ela começou pelo laço na cintura, permitindo que o hobbie deslizasse pelos braços e parasse em suas mãos. A ruiva o usou como objeto para a dança, fazendo o tecido esvoaçar no ar ao ser chacoalhado com sensualidade ao mesmo tempo em que o corpo perfeito rebolava e seduzia a morena que tudo assistia.
Ver a ruiva em tal estado era a perdição de sua sanidade. Queria tocá-la logo no momento em que saíra do banheiro, mas também desejava ver até onde aquilo ia dar. Mariana, ainda com o rosto corado e a respiração acelerada, prendeu os olhos nos movimentos sinuosos do quadril, subindo para o colo nu e o busto cheio, exalando erotismo e delicadeza.
Umedeceu os lábios com a língua e engoliu em seco. Gabriela virou de costas e ali pode ver toda a maciez dos glúteos firmes e arredondados expostos pela calcinha fio dental, na qual tinha o desejo de tirar com os dentes. Ao fundo, a música parecia feita para ela. A mensagem contida nos versos combinava perfeitamente com a situação e se encaixava como uma luva aos seus pensamentos.

“Yes I can see her
Cause every girl in here wanna be her
Oh she's a diva
I feel the same and I wanna meet her

They say she low down
Its just a rumor and I don't believe them
They say she needs to slow down
The baddest thing around town”

A ruiva agachou ligeiramente, exibindo ainda mais seus glúteos à namorada enquanto levava ambas as mãos à cinta de liga, soltando-as com lentidão, aproveitando para alisar aquela região e apalpá-las por conta própria. Sorriu largo ao notar o quanto sua garota se mantinha inquieta no leito, desconfortável por não poder realizar os pecaminosos pensamentos que lhe cruzavam a mente.

A tortura estava só começando...

Mariana gemeu involuntariamente quando a viu virar de frente e tocar o próprio sexo por sobre a calcinha vermelha, apoiando rapidamente um pé ao seu lado para inclinar-se e retirar as meias uma por uma, sempre exagerando nos toques ousados. Gabriela voltou a dançar sozinha, exibindo seu show particular bem intencionado. Os cabelos cor de fogo acompanhavam todo o charme que os movimentos reproduziam. O corpo esbelto serpenteava para lá e para cá, sempre sendo alvo de olhos famintos.

“She's nothing like a girl you've ever seen before
Nothing you can compare to your neighborhood hoe
I'm trying find the words to describe this girl without being disrespectful

The way that body movin' I can't take no more
Have to stop what I'm doing so I can pull her close
I'm trying find the words to describe this girl without being disrespectful”

As mãos ávidas de Gabriela alcançaram os fechos do corpete, unido ao sutiã. Um por um, ela foi soltando com aquela lentidão irritante, na qual fazia Mariana desejar arrancar à força e com brutalidade. Ela ainda fazia questão de lançar olhares promíscuos, em um enegrecer malicioso, e sorrisos sensuais, convidativos ao erotismo. A ruiva fazia de tudo para enlouquecer àquela quem amava, desejava vê-la feliz acima de tudo. Aquela era uma ótima oportunidade de demonstrar o seu amor por ela.

“Damn girl!
Damn, you're a sexy bitch!
A sexy bitch…
Damn, you're a sexy bitch!

Damn girl!
Damn, you're a sexy bitch!
A sexy bitch…
Damn, you're a sexy bitch!”


Damn girl!

- Gaby… - gemeu a morena involuntariamente ao ver aquele par de seios dançarem livres ao sabor da tortura que a outra proporcionava.
- Gostando? – perguntou baixo, recebendo um aceno de cabeça como resposta muda – Vá para o centro da cama, meu amor.
Gabriela deixou seu sutiã cair de suas mãos, não se importando em ficar somente com a calcinha rendada e, assim, seguiu para o leito com vagar predatório. Engatinhou como uma felina até poder sentar-se em seus tornozelos à frente da namorada. Mariana parecia nervosa, ansiosa, louca para poder fazer alguma coisa, talvez retribuir tudo o que fazia, mas não deixaria. Pelo menos não por enquanto. A ruiva tocou as coxas esbeltas da outra, invadindo o maravilhoso vestido verde, na qual destacava os olhos da mesma cor, adorando vê-la se arrepiar. A peça de roupa foi removida por cima e, no instante seguinte, Gabriela já deitava a namorada a fim de ficar por cima dela.
Uma vez que estavam na mesma situação, ela beijou o pescoço de Mariana com desvelo, ousando percorrer a língua na pele clara, chupando-a sem deixar marcas. A morena, por sua vez, abraçou o corpo sobre si, arranhando de leve o dorso feminino enquanto seu coração parecia querer saltar pela garganta. Custava acreditar que merecia tamanho presente assim. Mulher como Gabriela não existia em nenhum outro lugar. A ruiva era única, linda, sedutora e dona do seu coração.
Mariana sentiu os beijos subirem ao rosto e chegarem à boca. Ali, tudo o que estava calmo, repentinamente se tornara uma guerra, pois o ato fora tão necessitado, que até mesmo seu corpo pedia por aquilo. Ela se agarrou à namorada, deslizando as mãos do dorso para frente do corpo e segurar os seios fartos apertando-os em seus dedos. Ouviu a ruiva arfar quando os mamilos foram pressionados, beliscados, dando-lhe a ambição de querer mais, mas rapidamente suas mãos foram afastadas e postas acima de sua cabeça, presas pelos punhos por uma das mãos da namorada.
- Não. Ainda não terminei com você. – o timbre baixo e grave que ela usou fez seu corpo inteiro estremecer.
Gabriela seguiu os carinhos anteriores, devorando a boca da namorada e usando a mão livre para tocá-la só com a ponta dos dedos em uma tortura alucinante. Ela seguiu com a língua pelo pescoço e alcançou a altura dos seios medianos. Admirou-os com ternura, depositando um beijo suave em cada um dele antes de abocanhá-los com gula, sugando o bico enrijecido pela excitação e novamente usando a língua para circulá-lo, aproveitando para dar uma leve mordida. Os gemidos eram baixos e roucos, do jeito que gostava. Mariana era perfeita aos seus olhos. Jamais encontrara outra parecida. Decidida, determinada, dona de si, mas ainda assim frágil por dentro, enquanto que por fora era inatingível. Admirava muito aquele tipo de mulher, porém, nenhuma em si valia tanto a pena quanto ela.
Suas provocações continuavam e era adorável ver o quanto a morena se entregava àquilo, remexendo-se inquieta e jogando a cabeça para trás, com o rosto corado em deleite. Aos poucos foi libertando sua amada da prisão, conforme seus carinhos iam mais além. Gabriela apalpou as coxas firmes e, com um sorriso em malícia, beijou o interior de cada uma. Mariana a ajudou nessa parte, pois lentamente retirou a única vestimenta que a impedia de ver aquele corpo lindo inteiramente nu. Viu a morena se abrir mais para si, afastando mais as pernas e a encarando com o olhar enegrecido.
- Por favor... Faça. – ela pediu baixo, sorrindo pequeno quando a amada atendeu seu pedido.
Novos beijos foram depositados na coxa até chegar à região mais sensível de Mariana. Ali, com apenas uma lambida, a fez suspirar, arfar com uma leve mordida e agarrar seus cabelos quando introduziu a língua e a movimentou com insistência. Gabriela a chupou com gosto, adorando o sabor adocicado que ela tinha. Provou cada canto do sexo dela, excitando-se cada vez mais com os gemidos que ela dava.
- Você já está bem molhada... – comentou ao mordê-la de novo, logo a massageando no clitóris com a ponta da língua – E muito excitada também.
A morena se contorcia na cama, torcendo os dedos nas colchas, quase as rasgando. Não tinha como descrever aquela sensação. Parecia que ia à lua e não voltava. Sua garganta não conseguia parar de emitir sons roucos e a boca aos poucos ficava seca. Precisava de mais. Precisava de Gabriela. A ruiva a enlouquecia só com um simples beijo e quando fazia algo a mais, parecia que ia morrer.

Mas uma morte feliz.

Era adorável vê-la tão entregue assim. Chegava dar vontade de terminar tudo e recomeçar em um ciclo interminável de prazer mútuo. As sobrancelhas franzidas, o rosto corado e os sons involuntários da alma de Mariana estimulavam cada vez seu senso predatório de possuí-la e fazê-la gritar seu nome em um mantra erótico. Quando introduziu dois dedos, o contorcer da morena foi o paraíso aos seus olhos, uma vez que o corpo movia-se involuntariamente contra eles em um pedido mudo para que se mexessem que provocassem aquela eletricidade viciante em seu ser.
Atendendo à necessidade, Gabriela estimulou o ponto mais sensível daquele corpo e Mariana afundou mais a cabeça nos travesseiro, tencionando os dedos no jogo de cama abaixo delas, quase rasgando-o. Ao fundo, a música usada para o strip-tease ainda rolava, mas em frequência baixa o suficiente apenas para que o subconsciente fizesse os corpos seguirem em um ritmo adequado ao prazer do momento. Cada gemido mais alto ecoava pelos quatro cantos do quarto levando a ruiva ao ápice do autocontrole. Debruçou sobre o corpo elétrico e devorou a boca inquieta em uma tentativa de transferir para si aquela energia que a morena extravasava.
Aproveitando a posição favorável, Mariana introduziu seus dedos em Gabriela e a fez arfar em surpresa de início para logo lhe oferecer aquilo que ela lhe dava. Juntas, provocavam o prazer uma na outra em uma intensidade conhecida tão bem entre elas. A cama remexia-se conforme o casal trocava de posição e minutos depois da música terminar, elas gritaram com a aproximação do gozo, expelindo o líquido transparente por entre os dedos ávidos e cansados. O tempo incontável congelou naquele instante em que elas se abraçaram e trocavam beijos carinhosos e juras de amor eterno. Gabriela aninhava a namorava em seu ombro e elas lhe acariciava o ventre com leveza, ao mesmo tempo em que distribuía beijos singelos no pescoço.
- Ainda quer jantar? – perguntou a ruiva em um riso baixo, suspirando com toda aquela atenção.
- Não, mas gostaria da sobremesa.
Gabriela ergueu uma sobrancelha em estranheza, mas ao encontrar o olhar de Mariana, entendeu o que ela quis dizer. Um novo sorriso brotou em seus lábios, pouco antes de serem devorados e as mãos da morena deslizar de onde estavam para chegar à região íntima. Dali, se iniciou outro ato de amor cujo tempo perduraria o restante da noite e talvez o início do dia até que elas, em fim, se fartassem e dessem descanso aos seus corpos...

... Exaustos e completamente satisfeitos.

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