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fevereiro 01, 2011

Luxúria

Classificação e gênero

- ORIGINAL
- R-18, Hentai, PWP
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  Luxúria

  Ele devorava a sua boca de maneira quente e maliciosa e ela enterrava seus dedos nos fios sedosos e acastanhados do namorado, puxando-os para trás. Conseguira apartar o beijo para tomar um pouco de ar, mas logo teve o pescoço atacado pelos lábios ansiosos que extraiam gemidos baixos. O rapaz ocupou-se em explorar todo o corpo curvilíneo delineado pelas roupas justas e de difícil remoção. Puxou os laços que prendiam o corpete, realçando os seios, quase num desespero. Estava excitado e louco para possuir o corpo da amada, mas teve o seu ato impedido pelas mãos femininas.
- Não... Pára... Aqui não! – pediu suplicante, em meio às respirações desreguladas, mirando os olhos castanhos enegrecidos de desejo.
- Agora eu vou até o fim... – sussurrou mordiscando-lhe o queixo e descendo beijos pelo pescoço.
- Leo... Alguém poderá nos ver...
- Não me importo... Ninguém teria coragem de interromper...
A loira teve pouco tempo para ponderar a situação, pois logo a língua do rapaz invadia sua boca mais uma vez, com voracidade. Suas mãos grandes abandonaram o meio das grossas e sensuais coxas para se ocuparem com o laço principal no qual fechava o corpete. Agnes poderia usar aquilo em qualquer dia, mas não. A maldita resolvera que hoje era uma excelente oportunidade de desfilar com as roupas novas. Tinha certeza que ela sabia o quanto aquelas coisas só estimulavam mais a excitação de um homem. Ela só podia estar fazendo aquelas coisas de propósito. Ah, mas ela teria o seu castigo. Não deixaria barato.
- Puta que pariu! – praguejou já nervoso – Por que você faz isso comigo, bosta? – a ouviu rir em divertimento, misturado com sedução.
- Será que é porque eu adoro te ver assim? – Leonardo levantou a cabeça e a encarou, confuso. A loira deslizou o indicador da testa aos lábios vermelhos do namorado, passando pela ponte do nariz com uma lentidão absurda para aquele momento – Louco por mim... – completou com um sorriso sádico.
- Vadia... – murmurou da boca pra fora, no mesmo instante em que o nó simples foi desfeito e a peça de roupa removida – Agora você vai ver...
Ele fez menção em atacá-la mais uma vez, porém, Agnes foi mais rápida. As mãos de dedos longos e finos percorreram o corpo maior que o seu desde o tórax até o cós da calça, habilmente afrouxando a fivela do cinto e assim tendo acesso ao botão e ao zíper. Em pouco tempo, tocava a ereção pulsante por dentro da roupa íntima, sentindo o quanto a glande estava umedecida. Deliciou-se com os roucos sons embriagados pelo desejo quando escapavam da garganta masculina a cada movimento rápido que suas mãos faziam durante a masturbação. A expressão de puro deleite estampada no rosto de Leonardo a fazia querê-lo mais ainda.
Em um grunhido desesperado, o rapaz finalmente conseguira deixá-la totalmente nua da cintura para cima. Os seios fartos tremiam um pouco por conta do esforço que sua dona fazia com os braços na intenção de agradá-lo. Mordeu o lábio inferior e não se conteve em ficar apenas olhando. Sua boca explorou o colo desnudo e a língua circulou o mamilo direito, conseguindo um gemido abafado como prêmio de consolação para tanta luta em retirar as roupas femininas. Ela segurava seus curtos cabelos a cada carinho e quase gritava com as mordidas suaves distribuídas em uma região tão sensível. Agnes segurou a camisa branca do namorado e a puxou para cima, descartando-a em qualquer canto pouco tempo depois. O que já estava “ruim”, ficara “pior”, pois ela se aproveitou das suas unhas longas. Castigou as costas úmidas de suor com um belo arranhão, daqueles que deixam o rastro avermelhado do atrito. Aquilo fez uma descarga elétrica cruzar sua espinha, o fazendo puxar mais o corpo da namorada para si, apertando seus glúteos com gosto, para descontar um pouco da excitação.
A garota ergueu a cabeça com aquela deliciosa tortura provocada em seus seios. Os bicos despontavam duros, denunciando o seu estado. Ofegou quando ele segurou seus punhos acima de sua cabeça com uma mão só enquanto a outra mão explorava seu corpo curvilíneo até chegar ao feixe da calça. Sentia a vagina bem úmida, tanto que suas coxas se esfregavam uma na outra na vã tentativa de conter-se. Logo seu jeans deslizava por suas pernas, juntamente com a peça íntima, e seu sexo era acariciado pelos dedos grossos. Leonardo proporcionava carinhos com movimentos circulares ao redor da entrada tão receptiva, ouvindo-a soltar um grito prazeroso quando foi penetrada pelo dedo médio.
- Ahn... Leo... Por favor... – a súplica erótica, próxima ao ouvido, fez o pênis pulsar excitado.
- O que quer? Diga... – retrucou, ousando percorrer a orelha com a ponta da língua, chupando o lóbulo.
- Você...
Não demorou muito para que ele a erguesse do chão e a carregasse para a cama. Estava sem paciência nenhuma para prolongar ainda mais as preliminares. Beijou-a com carinho quando ela o abraçara com braços e pernas, enquanto ele se deitava sobre seu corpo. O preservativo foi posto e agora pôde ouvi-la suspirar durante a penetração calma e cautelosa. Apesar da impaciência e excitação, prezava o bem estar da amada e não queria que ela sentisse dor em um momento tão importante, apesar de não ser a primeira vez. Após alguns segundos de trégua, entre beijos e carinhos, deu-se início aos movimentos de vai e vem.
Aos poucos o ato se intensificava naturalmente de acordo com as necessidades de ambos. Agnes ofegava forte enquanto seu corpo chacoalhava a cada nova invasão. Como castigo pelo que havia feito, o namorado a estocava com brutalidade, retirando o pênis quase por inteiro e penetrando-a com força em seguida. Não era ruim e muito menos incomodava. Estava adorando tudo aquilo. Gostava do sexo selvagem. Adorava a submissão perante Leonardo. Em sua opinião, era um jeito de demonstrar o quanto amava. Um filete de saliva escorria de sua boca ofegante e inquieta ao mesmo tempo em que mordia o lábio inferior, querendo conter seus quase gritos. Deu graças quando o namorado a beijou. Diferente da possessão das outras vezes, esse era calmo, cúmplice e apaixonado. Ele a fez se esquecer, por alguns instantes, as preocupações do dia-a-dia.
Leonardo acariciou o corpo esbelto sob si e buscou pela mão delicada, entrelaçando seus dedos aos dela, em um gesto afetuoso, ao encontrá-la. Desceu beijos pelo pescoço e tórax, voltando a estimular os mamilos da loira com a boca, alternando entre chupões e mordidas, na clara intenção de deixá-la no ápice da loucura. Em um dado momento, afastou-se dela só para ajeitar-se melhor na cama. Seu abdome protestava um pouco pelo exercício repetitivo, clamando por descanso. Sentou-se no leito e logo a trouxe para si, porém, ela rejeitou.
- O que foi? – a pergunta saíra em um sussurro cansado e um sorriso terno foi sua resposta.
O moreno gemeu baixo quando percebeu o que ela queria. Agnes removera a camisinha e logo colocara o pênis do namorado na boca, sugando-o com vontade. Seus cabelos foram segurados com força, algumas vezes acariciados. Sua língua pressionou e circulou a ponta sensível do membro, “mamando-o” gulosamente, sentindo o corpo masculino dar espasmos de prazer.
- Louca... Vou gozar desse jeito... – anunciou ao segurar-lhe a cabeça, obrigando-a a se afastar.
Ele a beijou mais uma vez, não ligando em gastar mais uma camisinha. A fez sentar-se sobre si e, assim, amaram-se por longos e, aparentemente, intermináveis minutos. Seus corpos não agüentavam mais, necessitavam de alívio imediato. Pousou as mãos na cintura fina, ajudando-a a cavalgar sobre si ao empurrá-la para baixo.
Agnes o abraçou com força, deixando o busto avantajado comprimirem-se entre eles, contudo, devido ao suor de ambos, ele escorregava pelo tórax largo do namorado. Sentia o pênis deslizar em sua entrada de forma frenética, tocando-lhe a parte mais sensível do seu interior. Ele parecia fazer questão de movimentar-se junto só para que aquela região fosse estimulada mais e mais vezes, extraindo vários grunhidos e gritos de sua garganta.
Beijaram-se como nunca e ele só foi interrompido quando ambos chegaram ao orgasmo. Ele explodiu em jatos de sêmen, guardados protetoramente pelo preservativo eficiente, enquanto ela respirava forte e apoiava a cabeça no ombro do amado. O moreno afagou os fios claros com carinho, segurando-a em seus braços. Caíram na cama, com ela por cima, que logo se ajeitou no corpo bem trabalhado e reconfortante, sentindo carinhos ao longo de seu dorso.
- Eu te amo... – sussurrou para o namorado, alisando o peito.
- Eu também te amo... Agora descanse um pouco, será um longo dia amanhã.
Para eles, não importava lugar ou situação, só em estarem juntos valia todo o sacrifício.      


~x~x~x~x~x~x~x~

2 comentários:

  1. Sexo. Amo sexo. E uma cena de sexo bem escrita é... nhmf. :F Estou lambendo os lábios, sem contar que hoje é um dia quente, sabe? Não consigo conter as idiotices, perdão! ;P Enfim, escreve bem pra caralho, garota! Entrei na coisa toda, me senti no lugar da Agnes... é, do Leo... da Agnes... whatever!

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  2. Nossa, sem comentários... jah te falei que esse é meu conto favorito...

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